Your browser doesn't support javascript.
loading
Mostrar: 20 | 50 | 100
Resultados 1 - 5 de 5
Filtrar
1.
Arq. bras. cardiol ; 120(12): e20230396, dez. 2023. tab, graf
Artigo em Português | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1527796

RESUMO

Resumo Fundamento Genes e suas variantes associadas a fatores ambientais contribuem para o desenvolvimento do fenótipo hipertenso. O gene da subunidade beta 3 da proteína G ( GNB3 ) está envolvido no processo de sinalização intracelular e suas variantes têm sido relacionadas à suscetibilidade à hipertensão arterial. Objetivo Determinar a associação da variante GNB3 (rs5443:C>T) com a hipertensão arterial, parâmetros bioquímicos, idade e obesidade em indivíduos hipertensos e normotensos de Ouro Preto, Minas Gerais. Método A identificação das variantes foi realizada por PCR em tempo real, utilizando o sistema TaqMan®, em amostras de 310 pacientes (155 hipertensos e 155 normotensos). Análises bioquímicas (função renal, perfil lipídico e glicemia) foram realizadas a partir do soro por meio de espectrofotometria UV/Vis e eletrodo íon-seletivo. Foi utilizado um modelo de regressão logística múltipla para identificar fatores associados à hipertensão arterial. A análise das variáveis contínuas com distribuição normal foi realizada usando o teste t de Student não pareado; dados não normais foram analisados usando o teste de Mann-Whitney. Valores de p < 0,05 foram considerados significativos. Resultados A variante rs5443:C>T não esteve associada à hipertensão arterial na população avaliada (p = 0,88). Em relação às medidas bioquímicas, o alelo T esteve associado a níveis elevados de triglicerídeos, glicose e ácido úrico em indivíduos hipertensos (p < 0,05). Conclusão Os presentes resultados mostram a importância do diagnóstico genético para prevenir as causas e consequências de doenças e sugerem que a variante GNB3 rs5443:C>T pode estar associada a alterações no perfil bioquímico em indivíduos hipertensos.


Abstract Background Genes and their variants associated with environmental factors contribute to the development of the hypertensive phenotype. The G protein beta 3 subunit gene (GNB3) is involved in the intracellular signaling process, and its variants have been related to susceptibility to arterial hypertension. Objective To determine the association of the GNB3 variant (rs5443:C>T) with arterial hypertension, biochemical parameters, age, and obesity in hypertensive and normotensive individuals from Ouro Preto, Minas Gerais, Brazil. Method The identification of variants was performed by real-time PCR, using the TaqMan® system, in 310 samples (155 hypertensive and 155 normotensive). Biochemical analyses (renal function, lipid profile and glycemia) were performed from the serum using UV/Vis spectrophotometry and ion-selective electrode. A multiple logistic regression model was used to identify factors associated with arterial hypertension. The analysis of continuous variables with normal distribution was performed using the unpaired Student's t test; non-normal data were analyzed using Mann-Whitney. P < 0.05 was considered significant. Results The rs5443:C>T variant was not associated with arterial hypertension in the evaluated population (p = 0.88). Regarding biochemical measures, the T allele was associated with high levels of triglycerides, glucose and uric acid in hypertensive individuals (p < 0.05). Conclusion These results show the importance of genetic diagnosis to prevent the causes and consequences of diseases and imply that the GNB3 rs5443:C>T variant may be associated with changes in the biochemical profile in hypertensive individuals.

2.
Rev. epidemiol. controle infecç ; 10(3): 1-17, jul.-set. 2020. ilus
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1247604

RESUMO

Background and Objectives: Bacterial vaginosis (BV) is the most common cause of vaginal discharge in the world. The study aimed to estimate the prevalence and to identify risk factors associated with bacterial vaginosis. Methods: A cross-sectional study was conducted in Ouro Preto, Brazil, between February and December 2017. Three hundred and forty-one women aged 18 years or older, users of the Brazilian Unified Health System, participated in this study. Women who used oral or topical antibiotics in the four weeks prior to the sample collection and women who had undergone a total hysterectomy were excluded from the study. After signing the Informed Consent Form and filling out a questionnaire containing sociodemographic, behavioral and sexual data, the participants were directed to the collection room, where the nurse collected the samples for the preventive examination of the cervix and also two vaginal swabs. Vaginal swabs and cervical samples were analyzed for cytological abnormalities and BV using Gram staining and cytology. Pathogens causing sexually transmitted infections (STIs) were identified by Polymerase Chain Reaction (PCR). For the analysis of the data, statistical package STATA version 10.0 was used. This study was approved by the Research Ethics Committee of the Federal University of Ouro Preto (UFOP). Results: During the study, 341 women were evaluated. The prevalence of BV using Gram staining (32.5% [CI95% 27.7-37.7%]) and cytology (27.7% [CI95% 23.032.8%]) was similar, however, the sensitivity of cytology was lower (77.8%). Risk factors associated with BV were smoking (IRR 1.5 [CI95%: 1.1  2.1]), use of an intrauterine device (IRR 2.8 [CI95%: 1.2 - 6.5]), and past medical history of BV (IRR 1.5 [CI95%: 1.1 - 2.1]). Correlation between the presence of BV and Trichomonas vaginalis (TV) infection (r=0.24) was observed. Conclusion: The prevalence of BV was affected by life habits and was prevalent in women with TV. Thus, behavioral and social prevention approaches to women with diverse risk profiles may help mitigate TV/BV prevalence and recurrence of BV.(AU)


Contexte et objectifs: La vaginose bactérienne (VB) est la cause la plus fréquente de pertes vaginales dans le monde. Le but de cette étude était d'évaluer la prévalence et les facteurs associés à la vaginose bactérienne. Méthodes: Il s'agit d'une approche descriptive, transversale et quantitative réalisée à Ouro Preto, Minas Gerais, Brésil, entre février et décembre 2017. 341 femmes ont participé à cette étude, âgées de 18 ans ou plus, utilisatrices du Système de santé unifié. Les femmes ayant utilisé des antibiotiques oraux ou topiques dans les quatre semaines précédant le prélèvement et les femmes ayant subi une hystérectomie totale ont été exclues de l'étude. Après avoir signé le formulaire de consentement éclairé et rempli un questionnaire contenant des données sociodémographiques, comportementales et sexuelles, les participants ont été dirigés vers la salle de collecte, où l'infirmière a prélevé les échantillons pour l'examen préventif du col de l'utérus. et aussi deux écouvillons vaginaux. Les échantillons de frottis vaginaux et cervicaux ont été analysés pour les anomalies cytologiques et VB en utilisant la coloration de Gram et la cytologie. Les agents pathogènes causant des infections sexuellement transmissibles (IST) ont été identifiés par réaction en chaîne par polymérase. Pour l'analyse des données, le progiciel statistique STATA version 10.0 a été utilisé. Cette étude a été approuvée par le Comité d'éthique de la recherche de l'Université fédérale d'Ouro Preto (UFOP). Résultats: Au cours de l'étude, 341 femmes ont été évaluées. La prévalence de la VB avec coloration de Gram (32,5% [IC 95% 27,7 - 37,7%]) et de la cytologie (27,7% [IC 95% 23,0 - 32,8%]) était similaire, cependant la sensibilité cytologique était plus faible (77,8%). Les facteurs de risque associés à la VB étaient le tabagisme (IRR 1,5 [IC 95%: 1,1 - 2,1]), l'utilisation d'un dispositif intra-utérin (IRR 2,8 [IC 95%: 1,2 - 6,5] ) et antécédents médicaux de VB (IRR 1,5 [IC 95%: 1,1 - 2,1]). Il y avait une corrélation entre la présence d'une infection à VB et Trichomonas vaginalis (TV) (r = 0,24). Conclusion: La prévalence de la VB était affectée par le mode de vie et l'infection TV. Ainsi, les approches de prévention comportementale et sociale pour les femmes présentant des profils de risque différents peuvent aider à atténuer la prévalence de la TV / VB et la récurrence de la VB.(AU)


Justificativa e Objetivos: A vaginose bacteriana (VB) é a causa mais comum de corrimento vaginal no mundo. O objetivo desse estudo foi avaliar a prevalência e os fatores associados à vaginose bacteriana. Métodos: Trata-se de um descritivo, de forma transversal e abordagem quantitativa realizado em Ouro Preto, Minas Gerais, Brasil, entre fevereiro a dezembro de 2017. Participaram desse estudo 341 mulheres com idade igual ou superior a 18 anos, usuárias do Sistema Único de Saúde (SUS). Mulheres que usaram antibióticos orais ou tópicos nas quatro semanas anteriores à coleta e mulheres que haviam sido submetidas a uma histerectomia total foram excluídas do estudo. Após a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido e preenchimento de questionário contendo dados sócio-demográfico, comportamental e sexual, as participantes foram encaminhadas para a sala de coleta, onde a enfermeira realizou a coleta das amostras para o exame preventivo do colo do útero e também de dois swabs vaginais. As amostras de esfregaço vaginal e cervical foram analisadas quanto às anormalidades citológicas e VB usando coloração de Gram e citologia. Patógenos causadores de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) foram identificados por Reação em Cadeia da Polimerase (PCR). Para a análise dos dados foi utilizado o pacote estatístico STATA versão 10.0. O presente estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Ouro Preto (UFOP). Resultados: Durante o estudo, 341 mulheres foram avaliadas. A prevalência de VB com coloração de Gram (32,5% [IC95% 27,7 - 37,7%]) e citologia (27,7% [IC95% 23,0 - 32,8%]) foi semelhante, porém a sensibilidade da citologia foi menor (77,8%). Os fatores de risco associados ao VB foram tabagismo (IRR 1,5 [IC95%: 1,1 - 2,1]), uso de dispositivo intrauterino (IRR 2,8 [IC 95%: 1,2 - 6,5]) e história médica pregressa de VB (IRR 1,5 [IC95%: 1,1 - 2.1]). Observou-se correlação entre a presença de infecção por VB e Trichomonas vaginalis (TV) (r = 0,24). Conclusão: A prevalência de VB foi afetada por hábitos de vida e infecção por TV. Assim, abordagens de prevenção comportamental e social para mulheres com diversos perfis de risco podem ajudar a mitigar a prevalência de TV / VB e recorrência de VB.(AU)


Assuntos
Humanos , Feminino , Vaginose Bacteriana/epidemiologia , Infecções Sexualmente Transmissíveis , Prevalência
3.
Braz. J. Pharm. Sci. (Online) ; 56: e18411, 2020. tab, graf
Artigo em Inglês | LILACS | ID: biblio-1132049

RESUMO

Antimicrobial and antitumor activities of resveratrol, a compound found mainly in grapes, have already been demonstrated. However, its low bioavailability is a limiting factor for therapeutic application. Polymeric micelles can be an approach to solve this problem since they can encapsulate hydrophobic substances. We developed and characterized micellar formulations containing resveratrol and evaluated their cytotoxic and antimicrobial effects. The formulations were prepared by the cold dispersion method with different concentrations of F127 (5 or 10% w/w) and resveratrol (500 or 5000 µM). The formulations were characterized according to size, polydispersity index, pH, encapsulation rate and in vitro release. Cytotoxic effect was evaluated on a bladder cancer cell line and antimicrobial effect was evaluated on E. coli, S. aureus and C. albicans. One of the formulations (10% w/w of F127 and 5000 µM of resveratrol) was a monodispersed solution with high encapsulation rate, thus it was chosen for the cytotoxicity and antimicrobial assays. MS- 10+RES-3 was able to preserve the antimicrobial and cytotoxic activity of resveratrol. This is the first study that evaluated antimicrobial potential and cytotoxicity of micelles containing resveratrol on bladder cancer cells and the results showed that micellar nanostructures could ensure the maintenance of the biological activity of resveratrol.


Assuntos
Neoplasias da Bexiga Urinária , Células , Resveratrol/análise , Neoplasias/patologia , Soluções/administração & dosagem , Técnicas In Vitro/instrumentação , Linhagem Celular/classificação , Vitis/classificação , Concentração de Íons de Hidrogênio , Micelas
4.
Rio de Janeiro; s.n; out. 2001. 135 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-431281

RESUMO

Non-O1. Atualmente está claro que as duas espécies diferem em um número significativo de características fenotípicas e genotípicas. Ambas as espécies têm como habitat natural os ecossistemas aquáticos, onde podem ser encontradas sob a forma livre ou em associação com outros organismos. Para melhor compreender a biologia e genética do V. mimicus nós trabalhamos com isolados ambientais e clínicos analisando sua diversidade genômica e caracterizando genes associados à virulência. Foi demonstrado que através do perfil isoenzimático (MEE) é possível separar estas duas espécies relacionadas em dois grupos distintos, sendo para isto necessário apenas a combinação de quatro loci. Considerando os resultados das análises por RAPD-PCR, REP-PCR, por perfil de isoenzimas e até mesmo os resultados das provas bioquímicas, V. mimicus têm se apresentado como um grupo geneticamente heterogêneo. Também demonstramos que a abordagem que usa PCR específico para a região intergênica dos genes ribossomais, proposta por Chun et al. (1999), para distinguir as duas espécies, dá resultados falso positivos para V. mimicus. Detectamos em 50 (por cento) de nossas amostras o gene da toxina termoestável. Determinamos, pela primeira vez, que o gene stm presente em V. mimicus está associado às seqüências repetitivas de V. cholerae e que estas seqüências estão também ladeando várias outras regiões como acontece em V. cholerae. Foi identificada a presença, em dois distintos isolados ambientais, do genoma completo do VPIF (profago contendo a ilha de patogenicidade de vibrio). O isolado 573 carreia um novo alelo do gene tcpA e o outro (343) possui alelo similar áquele característico de V. cholerae biotipo clássico. Os dois isolados contém também o genoma do CTXF; o isolado 573 possui cópia completa correspondente ao genótipo encontrado em isolados do biotipo El Tor isolado na Austrália enquanto o outro (343) apresentada todos os genes da região do core exceto o operon ctxAB...


Assuntos
Variação Genética , Vibrio cholerae , Vibrio mimicus , Vibrionaceae
5.
Rio de Janeiro; s.n; 2001. 135 p. ilus, tab, graf.
Tese em Português | LILACS | ID: lil-320807

RESUMO

A espécie V.Mimicus foi proposta inicialmente para classificar isolados bioquimicamente atípicos de V. cholerae non-01. Atualmente está claro que as duas espécies diferem em um número significativo de características fenotípicas e genotípicas. Ambas as espécies têm como habitat natural os ecossistemas aquáticos, onde podem ser encontradas sob a forma livre ou em associação com outros organismos. Para melhor compreender a biologia e genética do V.Mimicus nós trabalhamos com isolados ambientais e clínicos analisando sua diversidade genômica e caracterizando genes associados à virulência. Foi demonstrado que através do perfil isoenzimático(MEE) é possível separar estas duas espécies relacionadas em dois grupos distintos, sendo para isto necessário apenas a combinação de quatro loci. Considerando os resultados das análises por RAPD-PCR, REP-PCR, perfil de isoenzimas e até mesmo nos resultados das provas bioquímicas, V.Mimicus têm se apresentado como um grupo geneticamente heterogênio. Também demonstramos que a abordagem que usa PCR específico para região intergênica dos genes ribossomais, proposta por Chun et al(1999), para distinguir as duas espécies, dá resultados falso positivos para V. Mimicus. Detectamos em 50 por cento de nossas amostras o gene da toxina termoestável. Determinamos, pela primeira vez, que o gene stm presente em V. Mimicus está associado às sequências repetitivas de V. Cholerae(VCR) e que estas sequências estão também ladeando várias outras regiões como acontece em V.Cholerae. Foi identificada a presença, em dois distintos isolados ambientais, do genoma completo do VPI(profago contendo a ilha de patogenicidade de vibrio). O isolado 573 carreia um novo alelo do gene tcpA e o outro(343) possui alelo similar aquele característico de V.Cholerae biotipo clássico. Os dois isolados contém também o genoma do CTX, o isolado 573 possui cópia completa correspondente ao genótipo encontrado em isolados do biotipo ElTor isolado na Austrália enquanto que o outro(343) apresentava todos os genes da região do core exceto o operon ctxAB. Podemos concluir que distintos clones de V.Mimicus não toxigênicos estão evoluindo através da aquisição independente de distintas ilhas de patogenicidade. Esta espécie pode atuar na disseminação de genes de virulência assim como representar um reservatório natural do gene da toxina termoestável. O conjunto dos resultados sugerem ser possível a emergência de um novo isolado de V. Mimicus toxigênico e epidêmico.


Assuntos
Variação Genética , Vibrio cholerae , Vibrionaceae
SELEÇÃO DE REFERÊNCIAS
DETALHE DA PESQUISA